UFA! FINALMENTE O TAC!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ufa! Finalmente o TAC! Promessas e mais promessas! A grana vai sair!!! A grana vai sair! A grana vai sair. A grana vai sair...

Então, fui até a sede do San Martin procurar saber do que se tratava o recado dado por telefone. Só lendo o processo, repassando por todas as indicações e conversando pessoalmente com a gerente que fui entender a nova solicitação. Acendi uma vela e peguei firme com a “Santa Providência”! Aproveito para agradecer o Engenheiro de Minas Paulo Lins, os engenheiros mecânicos Roberto Miranda e Ailton Júnior, e, Pedro Cerqueira, meu ex-aluno da graduação de arquitetura e urbanismo da UFBA que auxiliou na edição final dos desenhos. Por conta dessa determinação municipal - coerente e justa, apesar de lenta - o projeto deixou de ter 3 caçambas para acontecer em duas. Mas vai ficar bacana! Espia só! 

 

Projeto caminhando para os finalmente...
Ainda estamos na fase de acerto de contas com esses desenhos. Com tanto capricho e pareceres de uma equipe técnica tão diversificada, espero que tudo fique bem. Até breve com novas postagens e mais novidades!

PASSOU SETEMBRO. PASSOU OUTUBRO...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Passou novembro. Passou dezembro. Passou janeiro. Para saber, só em fevereiro, que para este “novo padrão de equipamento também há a necessidade de apresentação do ART firmada por engenheiro cadastrado no CREA. O conteúdo do documento, ou seja, a ART deve seguir as normas da ABNT. Portanto, deve a requerente apresentar ART atual, por as ART's em fls 28 e 29 referido a período de execução para 25 e 26/09/2010, considerando as normas do ABNT indicadas pelo RPGM em fl.34”. Bom... Fui até a sede do San Martin “brindar” outras formas de entendimento.

Antes do aperitivo na Martin, resolvia questões com a FUNCEB...

Outra lista de tarefas. Operação pente fino! Será que agora acaba?

Afinal de contas, pra quê tudo isso mesmo?

A FUNCEB acatou como insuficiente as justificativas sobre as alterações do plano orçamentário. Vamos lá! Mais uma vez! 

AMBIENTES LÚDICOS NA CAÇAMBA

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pesquisa de brinquedos e possibilidades de instalação. Agradeço a paciência de Catarino Reis – o primeiro fabricante de parques infantis que consultei.

 

 

Aproveito para agradecer os desenhos e sugestões de Thaís Portela (Arquiteta Urbanista) e a verificação de Ednilton Santos (Engenheiro de Segurança) no que diz respeito às precauções de segurança.

No processo de preparação dos desenhos, de forma paralela, corri atrás de um engenheiro de segurança, habilitado pelo CREA-BA, para assinar o projeto. Consegui uma lista de contatos pelo CREA, acionei os amigos regionais e inter-regionais. E, graças a Janine (amiga arquiteta de Beagá), conheci gente pra cacete! Para no final descobrir que eu mesma podia assinar o projeto. Rá! É de dar muita risada mesmo! E com outra oxigenação acionei o CREA-MG, descongelei minha matrícula, transferi para Salvador e assinei a ART tão sonhada. Preparei os documentos para encaminhar para SESP e esperei a resposta. 

SANTIAGO CIRUEGA

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Copiei a idéia do Playground na Ladeira da Montanha de um arquiteto espanhol que apropria as leis urbanas e os benefícios da profissão para promover ações diferenciadas dentro do padrão de execução das atividades públicas. Ele aprova um projeto de reforma de fachada, recebe caçambas para coleta de entulho como benefício municipal e, em vez de fazer a reforma, instala parques temporários na rua e para uso irrestrito. Fonte: CIRUEGA, 1997. Disponível em: http://www.recetasurbanas.net/. 

Encaminhei as imagens de Ciruega como referência de trabalho aos gerentes municipais, e esses, ficaram preocupados com a segurança das crianças e pediram mais aprofundamento técnico. Procurei a Escola de Engenharia da UFBA (Politécnica) e tive uma conversa longa com o professor Sandro, responsável pelo Departamento de Madeira, parceiro a quem sou muito grata. Por essa conversa concluímos que o custo do material somado a sobrecarga de trabalho na elevação do piso da caçamba e na invenção da mecânica de funcionamento do balanço não compensariam para um dia de atividade. Daí veio a sugestão de pensar em ambientes lúdicos na caçamba em vez de invenções com caçamba. Achei sensato e fiz os primeiros desenhos dessas ambientações.   

SEGUNDA LISTA DE TAREFAS

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Entrei com um processo na Casa Civil pedindo ao Prefeito João Henrique Barradas Carneiro licença para o uso do espaço público. Até onde consegui acompanhar, o projeto saiu da Casa Civil foi para Secretaria de Segurança Pública (SESP) e de lá tramitou pela Secretaria do Meio Ambiente, Transalvador, voltou para SESP e continua lá, a espera de um documento que estou providenciando, pois, além de negociar com a burocracia do governo negocio também com as “burocracias da vida”¹: entender qual técnico preciso, providenciar material, descobrir o que dou conta de fazer, o que posso delegar, como administrar, desapegar, apreender, aprender, fazer, refazer, desfazer, esperar... e esperar. Um puta exercício de espera.

A SESP aprovou a ação Mar pela greta, A saúde é osso e libera o Playground na Ladeira da Montanha desde que seja apresentada uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de um responsável credenciado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). Sempre soube da necessidade desse documento e o acompanhamento de um técnico no estudo mais aprofundado dos equipamentos a serem instalados na caçamba, mas contava agilizar isso com dinheiro nas mãos. Bom, mas, sem a licença da Prefeitura não tem assinatura do TAC, sem assinatura do TAC não tem dinheiro e nem efetivação do financiamento. Então, vamo que vamo do jeito que dá!!! Ai, acho que exageraram na dose de emoção...

(1) "Burocracias da vida": autoridade poética de Carol Érika.

ALERTA!

 sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Correio da Bahia anunciou o desabamento de um casarão na Ladeira da Conceição da Praia e a remoção de 17 famílias do local. Ai! Justo agora! Será que sobrou alguém pra contar a história? Fui verificar, junto ao Projeto Axé, a viabilidade do evento e lá conheci o Canteiro dos Desejos – Escola de Ensino Infantil dedicada às crianças em situação de risco nas adjacências da Ladeira da Montanha. Hoje a escolinha não funciona por falta de espaço, já que o casarão que ocupavam veio a ruir recentemente com as chuvas do último abril. Mas, saber que compartilhamos a mesma preocupação me renovou! Agradeço a disponibilidade e confiança de César, Lia e toda equipe do Projeto Axé.

ENCAMINHAMENTOS AO IPHAN

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

As orientações do IPHAN para intervenções em bens e conjuntos tombados são de impressionar! Compartilho o compromisso de salvaguarda do patrimônio coletivo, mas sublinhar heróis?! Poxa... O chato foi não ter conseguido salientar nenhum Hércules ou representações altivas nas adjacências da Ladeira da Montanha na qualidade de vida eterna... 


De cara fiquei triste com o estado de falência das coisas e preocupada com as fórmulas de gerência do IPHAN, mas nas tramitações de negociação com os técnicos responsáveis fui ouvida e a minha fala incluída na efetivação da ordem. Obrigada equipe do IPHAN-BA pelo apoio!

PRIMEIRA LISTA DE TAREFAS

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

 Primeira lista de tarefas. Esta a gente nunca esquece!

O COMEÇO

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tudo começou em março de 2010, com a notícia de que o projeto Insurgências Urbanas tinha sido contemplado pelo edital Giro das Artes Visuais de Apoio à Circulação de Exposições 2009 da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB). Ou foi antes, quando escrevi o projeto. Mas as idéias do projeto já estavam comigo bem antes do edital. Bom, tudo começou de fato quando assinei o Termo de Acordo e Compromisso (TAC), ou quando a grana saiu? Ai... Eu só sei que de um tempo pra cá venho trabalhando pra burro!

A primeira coisa foi atender 43 diligências listadas pela FUNCEB, por conta de um plano orçamentário um tanto equivocado. Depois, atender as exigências da Prefeitura e do IPHAN para liberação do uso do espaço público. Esperar respostas, fazer considerações, aguardar as burocracias...  Será que posso viajar? Mudar de casa? Envolver com outros projetos? Como é terrível esperar! Esperei para depois fazer novas justificativas, solicitações e finalmente assinar o TAC. Passou dezembro. Passou janeiro. Passou fevereiro. Passou março e, já ia passar abril, quando a grana caiu.

Bom, é hora então de resolver questões pendentes com a Prefeitura, com o IPHAN, com a FUNCEB, esperar respostas, fazer solicitações, encaminhar documentos, aguardar... PôUxa... a burocracia não se sacia... E, se deixar, ela come tudo! Come a coragem, a disposição, a gana de fazer, o pensamento positivo, a crença, a esperança, a paciência... Teve momentos que ela comeu muito e deixou muito pouco para mim...

No entanto, sigo pacientemente com o projeto, marcando os passos, providenciando coisas, ajustando outras, acertando agendas, contratando pessoas e ainda corrigindo, negociando, desanimando, reanimando, fazendo, encaminhando, parando, chorando, pegando firme, afrouxando, esperando, rezando e fazendo... E fazendo... E fazendo... Como tem coisas pra fazer! O bom de tudo são as risadas que rendem no final e o entendimento de que não poderia ser diferente.

Aconteceram duas performances até o momento, ainda faltam 3 e mais 2 exposições. E, quando acaba uma etapa e tudo fica empacotado numa imagem final, parece que foi tão simples e fácil. Então, aproveito o blog, para “extrair aqui” um pouco das imagens “zipadas” que circulam por aí. Divirtam-se!