O FIM DA PELEJA “POR UMA LICENÇA DE USO PELO ESPAÇO PÚBLICO”

sábado, 10 de março de 2012.



No dia 14 de dezembro de 2011 foi marcada uma reunião extraordinária com lideranças municipais representantes da SESP, Fundação Mário Leal e Transalvador. Reunimos-nos pela manhã na Fundação Mário Leal e lá apresentei o projeto, esclareci dúvidas e finalmente consegui sair com a autorização e as datas definidas para execução das performances : 08/01/2012 - Playground da Ladeira da Montanha, 15/01/2012 - O Mar pela Greta e 22/01/2012 - A Saúde é Osso. Mas o trabalho não parou por aí. Cada membro presente na mesa tinha que dar um parecer favorável e anexá-lo ao processo, a começar por mim, entregando um ofício às 13h do dia seguinte, retificando o cronograma e ajustando alguns detalhes de apresentação.

Bom... Corri para atender a nova demanda e parecia que tudo estava resolvido e o que restava era apenas aguardar a impressão final da autorização. Mudei o foco da minha atenção e mandei brasa na produção das performances!  Mas adivinha o que aconteceu?! O documento não ficou pronto a tempo! Rá! E fomos para campo sem a bendita autorização! Dá procê?! Rárárárárá! Tem que rir para não chorar...

Mas os dirigentes municipais estavam a par de tudo o que iria acontecer nas intervenções. A Transalvador prestou apoio nos dias de montagem, execução e desmontagem da performance do playground e, nas outras, a polícia rondava e não criava nenhum tipo de empecilho - nem chegaram a perguntar se a equipe tinha um crachá. Nada a mais ou nada a menos, foi apenas um jeito diferente de fazer as coisas - eu só não lembrava ter pedido ser com tanta emoção.

Tudo estava legal, aprovado e legitimado. Não fizemos no escuro e tínhamos o aval “de boca” da prefeitura. Tinha comigo uma lista de nomes e contatos, as pessoas já reconheciam a minha voz pelo telefone e me faziam sentir em casa. Quando aconteceu do fiscal aparecer durante a ação era para prestar apoio e oferecer ajuda, em nenhum momento averiguou ou julgou o estado de presença das coisas. De fato, a única coisa que faltou foi o papel timbrado, carimbado e assinado. Mas enfim, com já diz o dito popular: no final tudo dá certo! 

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