Bom,
recapitulando a última postagem, lá naquele período entre julho e agosto de
2011 estava ajustando os detalhes de execução do projeto Playground na Ladeira
da Montanha. As ABNT’s de Segurança de Brinquedos de Playground NBR
14350-1:1999, NBR 14350-2:1999, NBR NM 300-1:2004 e NBR NM 300-2:2004 viraram
minha leitura de cabeceira e passei a estudar com afinco como elaborar encaixes
de estruturas fixas para brincar sobre caçambas de coleta de entulho. Me sentia
uma meretriz obediente, legitimando, com cortesia, a regra, que a todo custo, almejava
direcionar a prática da vida. Na hora da dúvida ou do impasse, a ABNT sempre
tinha razão!
E
tinha mesmo. Escovei meus cachos rebeldes e aceitei a regra sem propor
exceções. E fiz com capricho, desejando o perfeito e o melhor do que poderia
ser feito para aquelas crianças da região da Montanha. Deu trabalho e me
orgulho do projeto, pena que na prática, tudo foi bem diferente. No dia do
acontecimento da performance, foi legítimo, tanto para mim quanto para Pedro,de
que o nosso trabalho foi bem feito e se os técnicos responsáveis pela montagem
tivessem levado a sério tudo o que foi planejado, calculado e estudado, a
estrutura não assumiria a aparência final que teve. Aproveito a deixa para
agradecer a paciência e contribuição de Pedro Drummond Cerqueira, arquiteto que
está quase saindo do forno e que tive o prazer em tê-lo como aluno e depois
colega de trabalho.
Depois
de tudo traçado, estudado e planejado, Francisco de Morais Cerqueira,
engenheiro civil, deu o aval final, confiando no trabalho feito por mim e por
seu filho, assinando a tão sonhada ART que faltava, já que a minha não era
suficiente para respaldar a ação. Para quem quiser saber mais sobre os laudos e
desenhos técnicos elaborados para esta performance consulte os arquivos em pdf
logo abaixo da gadget “Aviso aos Navegantes”.
Entreguei
todos os documentos à SESP e fiquei a esperar... a fiar... a tecer... e nada. E
agora? Coloco a questão numa mesa de búzios ou convoco um vereador? Preferi
contatar a vereadora Olívia Santana que disponibilizou seu assessor Renato
Dorea para resolver a situação - comparsas a quem sou muito grata[1].
E
a partir daí começa o exercício de liga
cobra-pergunta-espera-chora-chama-reclama-cansa-respira-pentelha-insiste-exige-desculpa-some-aparece-desliga-perde-chateia-volta-começa
para a novela não terminar no final. Ai meu Deus! E agora? Vou dividir o
problema com a FUNCEB. E mais uma vez liga-cobra-reclama-pede-espera..., mas
agora eram três: eu,Olívia Santana/ Renato Dorea e funcionários da FUNCEB.
Até
que, em um belo dia do mês de dezembro, consegui falar com a gerente
responsável da SESP e ela me deu a notícia de que não cuidaria mais do meu caso,
pois estava de saída da instituição e não sabia avaliar o material técnico que
eu tinha apresentado por não ser conhecedora da área. Por ironia do destino,
faltava na Prefeitura de Salvador, técnicos responsáveis para avaliação de uma
documentação exigida pela própria prefeitura.
[1] Se quiser
acompanhar o passo-a-passo dessa etapa, divido no post “O trajeto percorrido” uma das mensagens de email que direcionei
à Renato Dorea contanto o histórico do processo.
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